História de Faro - I Parte - Formação da cidade
Período Fenício, Grego e Cartaginês (século VIII a.C. - século III a.C.)
Nome: Ossónoba
Características: Estabelecimento de um Entreposto Comercial Integrado no Sistema Mercantilista Mediterrânico.
Faro, primitivamente denominado Ossónoba, que deriva da expressão fenícia Osson Êba, armazém no sepal, e terá surgido por volta do séc. VIII a.C. durante a colonização fenícia do Mediterrâneo Ocidental. Tinha então um carácter de entreposto comercial, integrado num vasto sistema mercantilista baseado na troca de produtos agrícolas, pescado e minérios, situação que se manteve nos períodos grego e cartaginês.
A situação dos terrenos em que assenta a actual cidade de Faro era então diferente. O nível médio das águas do mar encontrava-se dois a três metros acima do actual, originando uma linha de costa muito recortada e inundável.
A configuração deste território era resultante de um sistema de colinas ou morros (o da Sé, onde se estabelecera o referido entreposto, o dos Artistas, Santo António do Alto e o conjunto de colinas que vão de São Pedro ao Alto Rodes, designadas por Alto da Caganita, Alto da Atalaia e Alto da Esperança), separados por canais ou ribeiras e sujeitos, com as marés, à subida e descida das águas do mar.
Dos canais, destacamos uma linha de água principal que corria desde a actual Ribeira das Lavadeiras, percorrendo a Estrada de São Luís até ao Lethes, daqui para a Praça Alexandre Herculano onde formava um lago - Alagoa - bifurcando, junto ao palácio Belmarço, para contornar o morro da Sé por ambos os lados.
Nome: Ossónoba
Características: Estabelecimento de um Entreposto Comercial Integrado no Sistema Mercantilista Mediterrânico.
Faro, primitivamente denominado Ossónoba, que deriva da expressão fenícia Osson Êba, armazém no sepal, e terá surgido por volta do séc. VIII a.C. durante a colonização fenícia do Mediterrâneo Ocidental. Tinha então um carácter de entreposto comercial, integrado num vasto sistema mercantilista baseado na troca de produtos agrícolas, pescado e minérios, situação que se manteve nos períodos grego e cartaginês.
A situação dos terrenos em que assenta a actual cidade de Faro era então diferente. O nível médio das águas do mar encontrava-se dois a três metros acima do actual, originando uma linha de costa muito recortada e inundável.
A configuração deste território era resultante de um sistema de colinas ou morros (o da Sé, onde se estabelecera o referido entreposto, o dos Artistas, Santo António do Alto e o conjunto de colinas que vão de São Pedro ao Alto Rodes, designadas por Alto da Caganita, Alto da Atalaia e Alto da Esperança), separados por canais ou ribeiras e sujeitos, com as marés, à subida e descida das águas do mar.
Dos canais, destacamos uma linha de água principal que corria desde a actual Ribeira das Lavadeiras, percorrendo a Estrada de São Luís até ao Lethes, daqui para a Praça Alexandre Herculano onde formava um lago - Alagoa - bifurcando, junto ao palácio Belmarço, para contornar o morro da Sé por ambos os lados.
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